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domingo, 23 de fevereiro de 2014

NOVAS HARLEY-DAVIDSON

ACELERAMOS AS NOVAS HARLEY-DAVIDSON QUE CHEGAM AO BRASIL

Motos do Projeto Rushmore aportam por R$ 69.900 no modelo Street Glide e R$ 81.900 no Ultra Limited


Harley-Davidson Street Glide (Foto: Harley-davidson)

Após três anos com representação oficial no Brasil, a Harley-Davidson comemora o posto de maior marca premium (acima de 600 cc) em 2013, com 7.763 unidades vendidas. O sucesso foi brindado com a chegada de duas motos do Projeto Rushmore. Lançado nos Estados Unidos em 2013, o programa – que traduzido, significa algo como aproveite mais – agrega melhorias propostas por motociclistas mundo afora. Autoesporte rodou 250 km divididos entre as duas novas Touring, Street Glide e Ultra Limited, na região serrana que liga Gramado a Bento Gonçalves (RS). As motos têm preço sugerido a partir de R$ 69.900 (Street) e R$ 81.900 (Ultra).
O ronco do morcegões
Com apelo tipicamente estradeiro reforçado pela carenagem tipo asa de morcego e as bolsas rígidas, as novas Harley estão melhores de rodar. No caso da Ultra Limited, a grande novidade é a inclusão do primeiro motor V2 com refrigeração a líquido (para os cabeçotes), intitulado de refrigeração mista. O sistema promete maior dissipação de calor e controle mais fino da injeção eletrônica, por conta da temperatura de trabalho mais linear. Para tanto, foram usados dois radiadores laterais, além do resfriador de óleo frontal. Eles são envoltos pelo protetor de motor e têm auxílio de duas ventoinhas elétricas. O calor está menor nas pernas, e há escotilhas para circulação entre cada capa de radiador. Mas nada que cause tanto refrescos em dias quentes, como os em que rodamos - acima de 30ºC.
Harley-Davidson Street Glide (Foto: Harley-davidson)
Na prática, são 1.700 cc, dois comandos para quatro válvulas e acionamento por varetas. Como de praxe, a potência não é divulgada, mas há torque de sobra (14,3 kgfm a 3.750 rpm) para mover os 414 kg (ordem de marcha). Os engates da transmissão de seis marchas longas permanecem duros e ruidosos, de certa forma uma característica da marca norte-americana. Ao menos a embreagem (agora hidráulica em ambas) ficou mais macia de acionar. Se por um lado é complicado de tirar a Ultra do descanso lateral e manobrá-la no braço, por outro, em movimento, ela é quase que leve e esguia. Retas longas são seu habitat e, em curvas, contorna melhor do que possa parecer. O espaço para o garupa foi melhorado com banco mais largo e ergonômico, além de malas mais amplas e leves; a traseira comporta dois capacetes fechados.
A suspensão dianteira dos dois modelos ficou mais parruda, graças aos garfos de maior bitola (de 43 para 49 mm); os freios (a disco) contam com auxílio de ABS e sistema Reflex. Trata-se de uma distribuição eletrônica de frenagem entre os dois eixos que age acima de 30 km h e, independentemente de qual freio se acione, modula a pressão em 70% na frente e o restante atrás. Para motos de porte pesado, é grata segurança.
Harley-Davidson Ultra Limited (Foto: Harley-davidson)
Ultra para poucos
Enquanto as duas motos avaliadas são montadas em Manaus (AM) – e têm descontos tarifários por conta disso – a versão de topo da Ultra, a CVO, será importada dos Estados Unidos. A sigla, que significa Custom Vehicles Operation, é o máximo em luxo e customização. Esta Ultra terá apenas 30 unidades trazidas, ao valor de R$ 139.900. Para tentar compensar o preço salgado, traz bancos com aquecimento e o mais poderoso motor da linha, um V2 de 1.800 cc, refrigeração mista e admissão de ar especial, entre outros detalhes.
 A Street Glide, versão mais esportiva, tem o mesmo chassi e motor 1.700 básico, porém refrigerado apenas a ar e óleo, com radiador para o lubrificante. Neste, o acréscimo de torque e potência foi de 5% (ante 7% da Ultra a líquido), graças aos novos comandos de válvulas e tomada do filtro de ar. Mas, como a Street é mais leve e ágil, nota-se desempenho mais generoso em acelerações e ultrapassagens, com 14,4 kgfm de torque a 3.500 rpm.
Enquanto na Ultra a premissa é conforto extremo – em especial para garupa e bagagens – na Street a suspensão é mais firme e os pneus, maiores e mais baixos. Seu guidão é mais projetado para a frente e isso exige ergonomia menos ereta. Em ambos os modelos, a carenagem frontal protege o piloto contra vento e resíduos, mas cobra pelo calor gerado ao desviar o ar frontal. Ao menos há uma escotilha que pode ser aberta, de maneira a melhorar a circulação e reduzir a turbulência – segundo a marca, em 20%. Boa notícia é o painel completo, que incorpora conta-giros, velocímetro, indicador de marcha engatada e voltímetro. Agora com sistema de aúdio Boom! Box, a Street Glide traz dois alto-falantes de 25W e tela de 4,3” controlada por botões (ou joysticks nos punhos).
Harley-Davidson Ultra Limited (Foto: Harley-davidson)
Na Ultra é tudo maximizado: a tela de generosos 6,5” dá acesso a um eficiente sistema de navegação com controle é do tipo touchscreen (ou por voz) e os alto-falantes geram incríveis 75 W. Sua iluminação ficou poderosa, com LEDs no farol de dupla parábola e até mesmo na fileira de luzes na mala traseira.
Feitas por engenheiros (Harleyros) para quem é fã do estilo, as duas novidades querem abocanhar 50 unidades a mais do que em 2013, quando tiveram 500 novas unidades nas ruas. Tradição e estilo para tanto, elas certamente tem.
Harley-Davidson Ultra Limited (Foto: Harley-davidson)

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