'Moto de R$ 500' leva prêmio de mais
exótica em encontro de motociclistas
Modelo feito com sucatas tem bala de canhão e unha de onça.
Eleição ocorreu no Barretos Motorcycles.
Considerado um dos principais encontros de motociclistas do país, o Barretos Motorcycles traz diversas atrações para os fãs destes veículos e espera receber 80 mil visitantes no Parque do Peão até domingo (28). Além de shows de músicas, acrobacias e o concurso da Garota Motorcycles, o evento é palco para o desfile de motos customizadas e raras.
Detalhes da "moto de sucata", com bala de canhão
e unha de onça (Foto: Rafael Miotto/G1)
Nesta 11ª edição do festival, realizada na cidade do interior de São Paulo, uma moto customizada, que teve o custo total R$ 500, de acordo com seu dono e desenvolvedor do projeto, foi eleita a mais exótica do encontro. “Eu mesmo fiz ela toda de sucata, meu sonho era ter uma chopper”, explica Nei Pinto, de 45 anos, que trabalha como sucateiro.
Café Racer ficou em 2º lugar(Foto: Rafael Miotto/G1)
Chopper é um estilo de moto com as suspensões dianteiras bem longas e inclinadas, como é o caso da moto criada pelo mineiro de Frutal, MG. Utilizando o chassi de uma Honda XLS 125 de 1985 e o motor de uma CG 150, o motociclista realizou seu desejo. “Levei três meses para fazer e coloquei uma bala de canhão na traseira para manter o respeito”, acrescenta Pinto.
Como detalhes, ele acrescentou uma bala de canhão na traseira e uma unha de onça de verdade no guidão. “Isso é para por respeito na rua. Se alguém me chama enquanto estou andando, tenho que manter a cara de mau”, brinca o sucateiro, que levou três meses para finalizar o projeto. A escolha da moto mais exótica foi feita por um jurí formado pela organização, imprensa e público.
“A criatividade falou mais alto e foi muito interessante ele mesmo ter feito as modificações da moto”, disse Cléber Gonçalves, motociclistas de 34 anos que foi o integrante do júri por parte do público. Na 2ª colocação ficou um modelo mais caro e também mais requintado. Trata-se de uma Café Racer criada pelo comerciante Renato Rangel, de 53 anos.
Morador de Ribeirão Preto, SP, a exemplo de Nei Pinto, ele mesmo realizou as alterações em sua CB 500 de 1998. “Sempre quis fazer uma moto diferente. No começo pensei em uma chopper, mas decide fazer uma Café Racer, que ainda é mais exclusiva no Brasil”, explica Rangel.
Como detalhes, ele acrescentou uma bala de canhão na traseira e uma unha de onça de verdade no guidão. “Isso é para por respeito na rua. Se alguém me chama enquanto estou andando, tenho que manter a cara de mau”, brinca o sucateiro, que levou três meses para finalizar o projeto. A escolha da moto mais exótica foi feita por um jurí formado pela organização, imprensa e público.
“A criatividade falou mais alto e foi muito interessante ele mesmo ter feito as modificações da moto”, disse Cléber Gonçalves, motociclistas de 34 anos que foi o integrante do júri por parte do público. Na 2ª colocação ficou um modelo mais caro e também mais requintado. Trata-se de uma Café Racer criada pelo comerciante Renato Rangel, de 53 anos.
Morador de Ribeirão Preto, SP, a exemplo de Nei Pinto, ele mesmo realizou as alterações em sua CB 500 de 1998. “Sempre quis fazer uma moto diferente. No começo pensei em uma chopper, mas decide fazer uma Café Racer, que ainda é mais exclusiva no Brasil”, explica Rangel.
José Antônio Machado, de 24 anos, com sua TT 125, de 33 anos (Foto: Rafael Miotto/G1)
Com direito a bengala de Yamaha R1 na suspensão dianteira e pintura especial, a moto ficou totalmente diferente do modelo original. “Foram 2 meses de trabalho e R$ 25 mil de gastos”, explica o motociclista. Além das vencedoras, várias motos exóticas desfilam pelo Barretos Motorcycle, entre elas uma“moto-caminhão” e uma scooter com barril fixado lateralmente.
Moto mais velha que o dono
Segundo a organização, tanto para o concurso de moto mais exótica, como o de mais antiga, era necessário ao proprietário se inscrever, assim não bastava estar presente no evento. Entre as mais antigas, a vencedora foi uma Yamaha TT 125 de 1980. Em excelente estado, o modelo de uso misto (terra/asfalto) pode não ser considerado tão antigo, mas é uma raridade.
Com motor 2 tempos, a moto foi adquirida por seu atual dono, o estampador José Antônio Machado, de Olímpia, SP. “Ela estava totalmente destruída e a restaurei. As únicas partes não originais são os retrovisores, buzina e parte elétricas”, explica Machado. Com apenas 24 anos de idade, o proprietário é nove anos mais novo que seu “xódo”.
Só saio de casa com ela para evento especiais como este. Tem gente que quer comprar, mas peço R$ 40 mil para que ninguém leve”, diz o motociclista. A cada ano, a organização do Barretos Motorcycle procura incentivar estes concursos para mostrar a diversidade de usuários de motos.
“Nosso público alvo, além de muito grande, é diversificado. Aqui temos espaço para todos os gostos”, explica Tarcísio Garcia, presidente do moto-clube Espírito Liberdade, que participa da organização do evento junto com Os Independentes.
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